quinta-feira, 9 de outubro de 2008

É nóis no pais gabão weder e thiago


GABÃO, RIQUEZA NATURAL
Embora a descoberta do petróleo e a sua posterior exploração tem subtraido um pouco do sabor tipicamente africano que o viajante espera encontrar em um país deste continente, a natureza do Gabão, com suas imensas e intactas riquezas, conta uma história bem diferente: que o Gabão é a África em seu mais puro estado.
Situação e Geografia do Gabão
Localização Geográfica
Gabão está situado no extremo ocidental da África sub-saariana, e tem uma extensão de 267.667 quilômetros quadrados. Limita-se ao norte com Guiné Equatorial e Camarão, ao leste e sul com a República do Congo e ao oeste com o Oceano Atlântico.
Gabão possui três regiões bem diferenciadas: a planície costeira, com numerosos lagos e lagoas; a região montanhosa conhecida como os Montes Cristal e os planaltos ondulados do leste, que culminam no Monte Iboundji. O país extende-se sobre a bacia do Ogooué e de outros rios menores, que formam esteiros nas desembocaduras.
Flora e Fauna
Gabão é um país densamente boscoso e suas selvas abrigam grande quantidade de vida animal selvagem: chimpanzés, gorilas, hipopótamos, crocodilos, leopardos, mandriles e antílopes são vistas habituais de suas reservas naturais.
História do Gabão
Parece que os primeiros moradores do Gabão foram pigmeus -que ainda moram em algumas zonas do interior do país- que aos poucos foram sendo afastados por migrações do norte (o que hoje é Guinè Equatorial e Camarão), principalmente os fang.
Tempos colôniais
Os portugueses chegaram às beira do Gabão em 1472, mas preferiram outros lugares como base para seu comércio. Aliás, franceses, holandeses e britânicos ancoraram frequentemente para comerciar escravos, marfim e madeiras preciosas. A capital, Livreville, foi estabelecida como assentamento para escravos libertados em 1843, e em 1906 o Gabão passou ser colônia da África Equatorial Francesa.
A Independência
O país logrou sua independência em 1967 e, graças à exportação massiva do petróleo, manganês, ferro, cromo ouro e diamantes falou-se em milagre econômico. Uma ruim administração dos recursos e a baixa nos preços do petróleo nos mercados internacionais significaram o fim do sonho gabonês.
O país é governado desde 1967 pelo presidente O Hadj Omar Bongo, que proibiu toda oposição política até 1990. Em 1994 celebraram-se as primeiras eleições livres, resultando reeleito como presidente Bongo, sendo seu primeiro ministro Paulim Obame Nguema.
Arte e Cultura do Gabão
Para desfrutar das expressões artísticas e culturais do Gabão, o melhor lugar é sua capital. Ali aconselhamos a visita à Igreja de Saint-Michel, com formosos mosaicos e talhas de madeira sobre cenas da Bíblia e ao Museu de Artes e Tradições, com numerosos exemplos da arte indígena.
Locais Turísticos de Gabão
LIBREVILLE
A capital gabonesa é uma cidade atrativa que requer tempo para chegar a conhecer o peculiar carácter de cada um de seus bairros (quartiers).
Não deve perder a visita à Igreja de Saint-Michel, com seus formosos mosaicos e talhas de madeira sobre cenas da Bíblia; igualmente interessante é o Museu de Artes e Tradições, com numerosos exemplos da arte nativa. O melhor lugar para as obrigatórias compras é Le Vilage des Artisans, onde pode-se encontrar os melhores artesanatos do Gabão e países colindantes.
Para o norte da cidade extendem-se belas e tranquilas praias, nas que o alojamento e a comida, assim como as possibilidades de acampar estão garantidos.
LAMBARENE
Lambaréné é a terceira maior cidade do país, construida em uma ilha no meio do rio Ogooué. A sua grande atração é o Hospital Schweitzer, ainda funcionando, e com um anexo convertida em museu. Nele conservam-se o escritório, a casa, a laboratório e centro de tratamento do famoso médico.
Desta cidade pode-se empreender viagem de canoa à Região dos Lagos, onde pode-se apreciar hipopótamos e outros animais selvagens.
Parques Nacionais de Gabão
Devido à pouca população do país, Gabão tem sido capaz de conservar sua vida selvagem quase intacta. É fácil encontrar desde chimpanzés a elefantes, especialmente nos parques nacionais:
Parque Nacional de l'Okanda. Junto ao parque encontra-se a Reserva Natural da Lopé.
Parque Nacional de Wonga-Wongué.
Parque Nacional de Petit Loango.
Gastronomia de Gabão
A cozinha gabonesa é uma deliciosa mistura de gastronomia francesa e africana. Para o amante de emoções fortes, existem restaurantes em Livreville onde é possível degustar carne da selva, como chama-se à carne de macaco, cobra, queixada, gazela e crocodilo. Aliás, aconselhamos o frango à brasa.
A riqueza fluvial do país também produz excelentes peixes e lagostas.
Bebidas
Como em muitos países da África aconselha-se beber água engarrafada. No país encontrará cervejas de importação.
Compras em Gabão
Os artigos mais apreciados pelos visitantes são as talhas em madeira, máscaras decoradas, instrumentos musicais, facas e utensílios em pedra.
População e Costumes de Gabão
Gabão tem uma população aproximada de 1.190.000 habitantes, segundo estatísticas do ano 97. A maioria são de origem bantu, conformando os Fank uma terça parte deles. 50.01% professa a religião católica; 18.2% são cristãos, muçulmanos 0,8% e 19% pertencem a alguma religião tribal.
Entretenimento e Festividades e Gabão
Entretenimento
O entretenimento no Gabão vem do encanto da população e da natureza: seus rios e a selva. O país oferece uma modesta, mas boa seleção de atividades, especialmente as náuticas. Para os amantes da natureza, nada melhor que as excursões aos parques nacionais, para desfrutar de uma fauna e flora únicas.
Festividades
As festas oficiais em Gabão são: 1 de Janeiro, 12 de Março, 1 de Maio, 17 de Agosto (Dia da Independência), 25 de Dezembro, Segunda-feira de Páscoa, além de algumas festas tribais.
Transportes em Gabão
Avião
Air Gabom e Sabena são as principais linhas que ligam o Gabão através de Livreville. No interior, Air Gabão oferece vôos a Port-Gentil e Franceville. O Aeroporto Internacional de Livreville encontra-se a 12 quilômetros do centro da cidade.
Barco
Há um serviço de transbordador entre Port Mole (Gabão) e Santo Tomé. No interior, a viagem de barco é um interessante modo de conhecer o país. As principais rotas são Livreville - Port-Gentil; Port Gentil- Lambaréné e Ndjolé – Lambaréné e Port Gentil.
Trem
O trem Trans-gabonês une Owendo (poucos quilômetros ao sul de Livreville) com Franceville. Há poltronas de primeira e segunda classe.
Por terra
As estradas do Gabão encontram-se relativamente bem. Aliás, durante a temporada de chuvas a situação complica. Quanto ao serviço de ônibus é devagar e em algumas ocasiões inseguro.
Fonte: www.rumbo.com.br
Gabão
Histórico
Apenas dois presidentes autocráticos governaram desde a independência da França em 1960. O atual presidente do Gabão, El Hadj Omar BONGO Ondimba – um dos chefes de Estado de mandatos mais longos do mundo – tem dominado a cena política do Gabão por quase quatro décadas. O presidente BONGO introduziu um sistema nominal multipartidário e uma nova constituição no começo dos anos 90. Porém, o baixo eleitorado e alegações de fraude eleitoral durante as eleições locais mais recentes em 2002-03 expuseram as fraquezas das antigas estruturas políticas do Gabão. As eleições presidenciais marcadas para 2005 provavelmente não trarão mudanças uma vez que a oposição permanece fraca, dividida, e financialmente dependente do regime atual. Apesar das condições políticas, uma população pequena, recursos naturais abundantes, e considerável ajuda estrangeira ajudaram o Gabão a ser um dos países africanos mais prósperos e estáveis.
Geografia
Uma pequena população e reservas de óleo e minérios ajudaram o Gabão a se tornar um dos países mais prósperos da África; em geral, essas circunstâncias permitiram ao país manter e conservar sua intocada floresta tropical e rica biodiversidade.
Localização: África ocidental, fazendo fronteira com o Oceano Atlântico na linha do Equador, entre a República do Congo e a Guiné Equatorial
Coordenadas geográficas: 100 S, 11 45 L
Área: total: 267.667 km²; água: 10.000 km²; terra: 257.667 km²
Área - comparativo
Pouco maior que o Estado de São Paulo
Fronteiras terrestres
Total: 2.551 kmFronteiras: Camarões 298 km, República do Congo 1.903 km, Guiné Equatorial 350 km
Litoral:885 km
Território marítimo
Mar territorial: 12 nmZ ona contígua: 24 nmZona exclusivamente econômica: 200 nm
Clima
Tropical, sempre quente, úmido
Terreno
Planície costeira estreita; montes no interior; savana no leste e no sul
Extremos de elevação
Ponto mais baixo: Oceano Atlântico 0 mPonto mais alto: Mont Iboundji 1.575 m
Recursos naturais
Petróleo, gás natural, diamante, nióbio, manganês, urânio, ouro, madeira, minério de ferro, hidroeletricidade
Uso da terra:
terra arável: 1,26%plantações permanentes: 0,66%outros: 98,08% (2001)
Terra irrigada:
150 km² (1998)
Fenômenos naturais:
ND
Meio ambiente
Questões atuais: desmatamento; caça e pesca predatórias
Tratados para: Biodiversidade, Mudanças climáticas, Desertificação, Espécies ameaçadas, Lei do mar, Lixo marinho, Proteção da camada de ozônio, Poluição de navios, Madeira tropical 83, Madeira tropical 94, Pântanosassinados, mas não ratificados: nenhum dos acordos selecionados.
Economia
Visão geral
O Gabão tem uma renda per capita quatro vezes maior do que as nações africanas abaixo do Saara. Isto sustentou um declínio na pobreza extrema; já devido à alta desigualdade de renda uma grande parte da população permanece pobre. O Gabão dependeu de madeira e manganês até que petróleo foi descoberto na costa no começo dos anos 70. O setor de óleo agora conta com 50% da TRC. O Gabão continua a encarar preços flutuantes de exportação para o óleo, madeira, e manganês. Apesar da abundância de riquezas naturais, a pobre administração fiscal abala a economia. A desvalorização do câmbio do franco em 50% em janeiro de 1994 desencadeou uma onda inflacionária, para 35%; a taxa caiu para 6% em 1996. O FMI forneceu um acordo de um ano no final de 1995, e crédito de $119 milhões em Outubro 2000.
Estes acordos condicionam progresso na privatização e disciplina fiscal.
A França forneceu apoio financeiro adicional em janeiro de 1997 após o Gabão ter conseguido atingir os níveis do FMI para a metade de 1996. Em 1997, uma missão do FMI ao Gabão criticou o governo por supergastos em itens fora do orçamento, empréstimos desnecessários do banco central, e falhar em seu esquema para a privatização e reforma administrativa. O aumento dos preços do petróleo em 1999-2000 ajudou no crescimento, mas baixas na produção impediram o Gabão de realizar ganhos potenciais.
Em dezembro de 2000, o Gabão assinou um novo acordo com o Clube de Paris para remarcar sua dívida fiscal. Um acordo bilateral em seqüência foi assinado com os EUA em dezembro de 2001. O progresso a curto prazo depende de um progresso na economia mundial e fiscal e outros ajustes na linha das políticas do FMI.
Transportes
Ferrovias
total: 814 kmmedida padrão: 814 km 1.435-m medida (2003)
Estradas:total: 8.464 kmpavimentadas: 838 kmnão-pavimentadas: 7.626 km (2000 est.)
Canais:1.600 km (310 km no rio Ogooue) (2003)
Dutos:gás 210 km; óleo 1.385 km (2004)
Portos:Cap Lopez, Kango, Lambarene, Libreville, Maioumba, Owendo, Port-Gentil
Aeroportos:56 (2004 est.)
Aeroportos – com estradas pavimentadas:total: 11acima de 3.047 m: 12.438 a 3.047 m: 11.524 a 2.437 m: 8914 a 1.523 m: 1 (2004 est.)
Aeroportos – com estradas não pavimentadas:total: 451.524 a 2.437 m: 7914 a 1.523 m: 15abaixo de 914 m: 23 (2004 est.)
Forças Armadas
Força Militar:Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Nacional
Serviço militar - idade:18 anos de idade para serviço militar obrigatório e voluntário (2001)
Serviço militar - disponibilidade:homens idade 18-49: 276.310 (2005 est.)
Serviço militar - aprovação:homens idade 18-49: 156.632 (2005 est.)
Serviço militar – atingem a idade anualmente:homens: 15.150 (2005 est.)
Despesas militares – valor em dólares:$184.8 milhões (2004)
Despesas militares – porcentagem do PIB:2% (2004)
Fonte: www.missaosaleluz.org.br
Gabão
Geografia
Área: 267.667 km². Hora local: +4h. Clima: equatorial. Capital: Libreville. Cidades: Libreville (573.000) (2001), Port-Gentil (80.841), Franceville (30.246) (1993).
População
1,4 milhão (2004)
Nacionalidade: gabonesa
Composição: fangues 35,5%, mepongues 15,1%, mebedes 14,2%, bapunus 11,5%, outros 23,7% (1983).
Idiomas: francês (oficial), fang, banto.
Religião: cristianismo 90,6% (católicos 60,8%, protestantes 19%, independentes 14,7%, outros 2,7% - dupla filiação 6,6%), islamismo 4,6%, outras 3,7%, sem religião e ateísmo 1,2% (2000).
Economia
Moeda: franco CFA; cotação para US$ 1: US$ 545,10 (ago./2004).
PIB: 5 bilhões (2002).
Força de trabalho: 596 mil (2002).
Governo
República com forma mista de governo
Div. administrativa: 9 províncias e 37 prefeituras.
Presidente: Omar (Albert-Bernard) Bongo (PDG) (desde 1967, reeleito em 1973, 1979, 1986, 1993 e 1998).
Primeiro-ministro: Jean-François Ntoutoume Emane (PDG) (desde 1999).
Partidos: Democrático Gabonês (PDG), União pelo Gabão (RPG), Gabonês do Progresso (PGP), Social-Democrata (PSD).
Legislativo: bicameral - Senado, com 91 membros; Assembléia Nacional, com 120 membros.
Constituição: 1991.
Descrição
País quente e úmido no centro-oeste da África, o Gabão tem três quartos do território cobertos por florestas tropicais, onde vivem elefantes, leões e macacos. A nação possui uma das maiores rendas per capita do continente africano e atrai imigrantes de outras regiões. A extração de petróleo é a principal fonte de receita externa.
História
Os portugueses chegam à região em 1472. Nos séculos seguintes, ingleses, franceses e holandeses buscam escravos, marfim e madeiras nobres no território. Logo se estabelece o tráfico de escravos, que atinge o apogeu no século XIX. Em 1842, a França ocupa permanentemente a região, transformando-a em colônia em 1886. O Gabão torna-se uma república em 1958 e declara a independência em 1960, tendo Leon M'Ba como primeiro presidente. Em 1964, um golpe militar depõe M'Ba, que retorna ao poder com a ajuda da França. Após sua morte, em 1967, o vice, Albert-Bernard Bongo, assume a Presidência e instaura regime de partido único. Em 1973, Bongo converte-se ao islamismo e adota o nome de Omar.
Eleições e fraudes
Uma onda de protestos, em 1989/1990, leva o regime a adotar o pluripartidarismo. O assassinato do líder oposicionista Joseph Rendjambe provoca uma revolta popular, e tropas da França desembarcam no país. Nas eleições pluripartidárias de 1990, o governo ganha a maioria na Assembléia. Em 1993, Bongo é reeleito, sob acusação de fraude. No ano seguinte, com mediação da França, a oposição reconhece o resultado.
Vírus ebola
Em 1996 e 1997, a Organização Mundial da Saúde (OMS) isola regiões do norte do país nas quais morreram quase 70 pessoas por causa do ebola, vírus altamente contagioso e mortífero que provoca febre hemorrágica. Em 1998, Bongo se reelege. Entre 1997 e 1999, investigações judiciais realizadas na França, na Suíça e nos Estados Unidos apontam Bongo, entre outros líderes africanos, como beneficiário de um esquema de corrupção patrocinado pela empresa petrolífera francesa Elf-Aquitaine. O presidente nega a acusação.
Fatos recentes
Nas eleições parlamentares de 2001, o governista Partido Democrático Gabonês conquista 86 das 120 cadeiras da Assembléia Nacional. Parte da oposição boicota o pleito. Novo surto de ebola surge em 2002, causando 53 mortes. Em 2003, a Constituição é modificada para permitir que o presidente se candidate à reeleição quantas vezes quiser. Em fevereiro de 2004, o Gabão é visitado por Hu Jintao, presidente chinês, e assina acordo que abre perspectivas de elevar a produção de petróleo.
Fonte: www.casadasafricas.org.br
Gabão
Situado no centro-oeste da África, o Gabão é um dos países mais ricos e urbanizados do continente, com renda per capita de US$ 4,5 mil. Seu território é dominado por florestas tropicais povoadas por rica fauna, com destaque para elefantes, leões, leopardos e diversas espécies de macacos. A extração de petróleo é a principal atividade econômica, juntamente com a mineração de ferro e manganês. O Estado é habitado por diversos grupos étnicos - os fangues são o mais numeroso, constituindo 35,5% da população.
Fatos Históricos
Os portugueses são os primeiros europeus a aportar na região, em 1472. Nos séculos seguintes, ingleses, franceses e holandeses freqüentam o litoral gabonês em busca de escravos, marfim e madeiras preciosas. De 1839 a 1890, o Gabão fica sob domínio da França, até ser anexado à colônia do Congo. O país declara a independência em 1960, sob liderança de Leon M´Ba, que se torna seu primeiro presidente. Um golpe militar depõe M´Ba em 1964, que retorna ao poder com a ajuda da França. Após sua morte, em 1967, o vice-presidente e substituto Albert-Bernard Bongo instaura um regime de partido único, o Partido Democrático Gabonês (PDG). Em 1973, Bongo se converte ao islamismo e adota o nome Omar. Nos anos 80, passa a sofrer pressões para redemocratizar o país.
Eleições e fraudes
Uma onda de protestos, iniciada pelos estudantes em 1990, força o regime a adotar o pluralismo político. A morte do líder oposicionista Joseph Rendjambe, em maio, provoca comoção popular. Tropas da França desembarcam no país alegando proteger os 20 mil residentes franceses. As eleições legislativas realizam-se em meio a denúncias de fraude em favor do governo, que obtém maioria. A instabilidade prossegue em 1991, com greves, manifestações e a renúncia dos deputados oposicionistas, que exigem uma Constituição democrática. Bongo recua e forma um governo de união nacional, integrado pela oposição. Em fevereiro de 1992, estudantes lideram uma greve geral pela antecipação das eleições. Bongo reage e fecha a universidade. Em dezembro de 1993, é reeleito com 51,2% dos votos. A oposição não aceita e forma um governo paralelo. No ano seguinte, oposição e governo fazem um acordo prevendo eleições locais e legislativas.
Ebola
Em 1996, a Organização Mundial da Saúde (OMS) isola a região de Ogooué-Evino (nordeste) após confirmar que 20 pessoas morreram de febre hemorrágica, causada pelo vírus ebola. Naquele ano, o Gabão retira-se das Organizações dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). As eleições legislativas de 1996 dão vitória ao partido governista. Albert-Bernard Bongo se mantém na Presidência e Paulin Obame-Nguema, no cargo de primeiro-ministro. Em 1998 surge um novo partido, a Reunião dos Gauleses, que reivindica o retorno do país ao domínio francês. Em dezembro, o presidente Bongo reelege-se mais uma vez.
Geografia
Área: 267.667 km². Hora local: +4h. Clima: equatorial. Capital: Libreville. Cidades: Libreville (573.000) (2001), Port-Gentil (80.841), Franceville (30.246) (1993).
População
1,4 milhão (2004)
Nacionalidade: gabonesa
Composição: fangues 35,5%, mepongues 15,1%, mebedes 14,2%, bapunus 11,5%, outros 23,7% (1983).
Idiomas: francês (oficial), fang, banto.
Religião: cristianismo 90,6% (católicos 60,8%, protestantes 19%, independentes 14,7%, outros 2,7% - dupla filiação 6,6%), islamismo 4,6%, outras 3,7%, sem religião e ateísmo 1,2% (2000).
Economia
Moeda: franco CFA; cotação para US$ 1: US$ 545,10 (ago./2004).
PIB: 5 bilhões (2002).
Força de trabalho: 596 mil (2002).
Governo
República com forma mista de governo
Div. administrativa: 9 províncias e 37 prefeituras.
Presidente: Omar (Albert-Bernard) Bongo (PDG) (desde 1967, reeleito em 1973, 1979, 1986, 1993 e 1998).
Primeiro-ministro: Jean-François Ntoutoume Emane (PDG) (desde 1999).
Partidos: Democrático Gabonês (PDG), União pelo Gabão (RPG), Gabonês do Progresso (PGP), Social-Democrata (PSD).
Legislativo: bicameral - Senado, com 91 membros; Assembléia Nacional, com 120 membros.
Constituição: 1991.
Fonte: http://www.mulheresnegras.org/



capacidade de dissolver a Assembleia Nacional, de declarar o estado de sítio, de adiar legislação, de determinar a realização de referendos e de nomear e demitir o primeiro-ministro e os membros do governo.
Províncias do Gabão
O Gabão encontra-se subdividido em 9 províncias indicadas abaixo:
Estuaire
Haut-Ogooué
Moyen-Ogooué
Ngounié
Nyanga
Ogooué-Ivindo
Ogooué-Lolo
Ogooué-Maritime
Woleu-Ntem
Economia do Gabão
O Gabão tem uma renda per capita 4 vezes maior que os países vizinhos da África subsaariana. Isto ajudou a reduzir os índices de pobreza extrema. Entretanto, devido à desigualdade de distribuição de renda, uma boa parcela da população permanece pobre.
O Gabão dependia da produção de manganês e de madeira até que o petróleo foi descoberto em sua costa na década de 1970. O petróleo representa hoje 50% do Produto Interno Bruto e 80% das exportações.
Cerca de 60% da força de trabalho do país está na agricultura. Há poucas indústrias de transformação no país. Um dos motivos é o seu reduzido mercado interno. Outros são: a sua dependência do mercado francês e o seu pouco contato comercial com países vizinhos.
Demografia do Gabão
Quase toda a população gabonesa é de etnia bantu. O país tem cerca de 40 grupos étnicos com línguas e culturas separadas. O maior de todos estes grupos é o fang. Outros grupos incluem os myene, bandjabi, eshiras, bapounous e okandé.
A língua francesa é a oficial, e é um fator de coesão do país. Mais de 10 mil franceses vivem no Gabão, e as influências culturais e comerciais da França predominam.
Fatores históricos e ambientais causaram uma queda na população gabonesa entre 1900 e 1940. É um dos países menos densamente povoados da África, e a redução de sua força de trabalho é um grande obstáculo a seu desenvolvimento. Sua população é estimada em cerca de 1.208.436 pessoas.
Nota: As estimativas populacionais para o Gabão levam explicitamente em conta os efeitos da grande mortalidade devido à AIDS. Isto resulta em reduzida expectativa de vida, em alta mortalidade infantil e alto índice de mortalidade de adultos, além da redução da taxa de crescimento anual da população e da alteração da distribuição por sexo. Veja as estimativas para julho de 2000, abaixo:
Distribuição etária
0-14 anos: 33% (homens: 201.737; mulheres 200.764)15-64 anos: 61% (homens 371.359; mulheres 364.982)65 anos ou mais: 6% (homens 34,478; mulheres 35,116) (est. 2000)
Taxa de crescimento anual da população
1.08% (2000)
Natalidade
27,6 nascimentos/1.000 habitantes (2000)
Mortalidade
16.83 por 1.000 (2000)
Expectativa média de vida

http://www.mundodasbandeiras.com.br/images/imgpaises/paises/bandeiras/gabao.jpg


Nenhum comentário: